Segundo o ator americano Elliot Goud “é sábio olhar para trás, pois é avaliando a tortuosidade de nossas pegadas que poderemos garantir um caminho reto para o futuro. Ninguém pode ser escravo de sua identidade; quando surge uma possibilidade de mudança é preciso mudar”
Sempre devemos ficar aberto para mudanças, entretanto uma visita a terra natal , São Felix, que para alguns parece um saudosismo desacerbado de filho de uma cidade as margens do Rio Paraguaçu (mar imenso) no Recôncavo Baiano, pode e é uma oportunidade incomensurável de vivenciar as palavras de Elliton.
A cidade tranqüila, muito bem cuidada pelos dirigentes locais, foi o cenário de mais um capitulo na vida de quarenta pessoas da família FF que recordaram ou reviveram momentos marcantes do século XX. Andando pelas ruas e penetrando em antigos sobrados repletos de recordações, tais como a escola municipal, a casa 5, a igreja matriz e muitos outros, surgiram revelações, estórias, casos de um passado não tão distante, mas um passado base para um presente repleto de momentos alegres.
A luta e o trabalho, vencendo todas as adversidades que a vida proporciona é junto com a educação (casa / escola) o resultado de um grupo vitorioso de 11 irmãos que permanecem unidos e com seus exemplos nos mostram de forma sábia o valor da vida
Valeu muito a visita São Felix
Se fizermos um analise socioeconômica de São Felix poderíamos dizer que é um lugar que parou no tempo.
A cidade proporciona aos jovens perspectivas mínimas. Escola só ate o 12º ano, possibilidade de trabalho inexistente, projetos na área econômica indefinidos, ou seja, mais uma cidade onde a população jovem tem que sair na busca de estudo e trabalho por falta de uma política descentralizadora ou por falta de uma política que análise o potencial econômico da região e atraia investimentos privados.
A região as margens de um rio navegável, com terra fértil tem potencial para ser, como já foi no passado, geradora de riquezas com circulação de capital resultante do comercio, agricultura e pecuária. A reativação do comercio via Rio Paraguaçu tornaria a cidade uma porta de entrada e saída de mercadorias para o recôncavo, alavancando outros investimentos que possibilita ao jovem da região perspectivas.